Luciana Duranti em seu texto "Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia", capítulo 5, ensina que os documentos são compostos por elementos externos e internos. Caberia à diplomática definir estes elementos externos, que seriam a forma física que comportam. O primeiro elemento externo que se deve considerar na análise seria o suporte e que esta análise era bastante utilizada na Idade Média para definir a proveniência e autenticidade dos documentos.
Aqui, podemos observar que o documento possui formas físicas características de um diploma. É retangular, composto por frente e verso, se pudéssemos tocar, perceberíamos que se trata de um papel mais grosso, etc.
A escritura e linguagem também são elementos externos, onde faz parte a pontuação, o vocabulário, a composição, o estilo... Podemos perceber que os outros diplomas possuem determinada letra característica, vocabulários próprios, disposição centralizada, cores padronizadas...
Já nas informações internas estão as articulações intelectuais, o conteúdo do documento. O primeiro olhar se lança no que é o chamado "protocolo": pessoas incluídas, tempo, lugar e assunto. Neste caso prático, podemos notar que a pessoa que trata o documento é o bacharel Marcelo, graduado na Universidade de Brasília, em 22 de março de 2011 e que o assunto é a conferência de título pelo reitor ao universitário formado. O segundo olhar se confere ao "texto", onde contém a ação e as outras informações mais detalhadamente. Após isto o último processo seria o termo em espanhol "escatocolo", as partes últimas do documento como a indicação da responsabilidade do ato de documentação.
Outros elementos que podem dar o caráter de autêntico são as assinaturas, os carimbos, os números de registro, datas e o conhecimento do analisador dos métodos pradrões de emprego na confecção dos documentos originais, pois assim saberá facilmente identificar algo supostamente diferente ou falsificado.
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