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29 de julho de 2013

A saidera! Por Patrick Lelis

Grupo SAARQ 2013: OVNIs

Pontos positivos: interessante discussão sobre autenticidade e veracidade de documentos  sobre objetos voadores não identificados (OVNI), mostrando que documentos desse tipo podem ser autênticos, já que são produzidos pelas pessoas com a responsabilidade para tal. Mas a veracidade é duvidosa pois é um assunto delicado e muitas vezes sem comprovação.

Pontos a melhorar: apesar da apresentação da oficina ter sido bem interessante, com luzes e efeitos, num determinado momento foi cansativo porque continuaram com os efeitos, cansando as vistas.


Grupo Los Archivistas: Gestão de acervo fotográfico

Pontos positivos: o grupo mostrou como armazenar, acondicionar e organizar suas fotos para que não se percam e que as boas lembranças com elas não sejam apagadas. Abordaram também a questão das fotos digitas, como organizá-las dentro de seu computador para não perdê-las.

Pontos a melhorar: o grupo apesar de mostrar como armazenar fotografias digitais não mencionou a fragilidade deste meio e a possibilidade de tornar as fotos digitais em fotos em papel, para maior durabilidade.

28 de julho de 2013

A saideira! Por Luís Henrique Gonçalves

Gestão de Acervo Fotográfico Pessoal: O grupo Los Archivistas apresentou uma proposta interessante sobre a gestão do acervo fotográfico pessoal, dando exemplos práticos e inserindo sua proposta no contexto do cotidiano. A apresentação contou com a ajuda de fotos pessoais dos próprios integrantes, além da entrega de folhetos como material de apoio, expondo o passo a passo da gestão fotográfica, desde o processo de montar um álbum, até o seu acondicionamento.


OVNIS: A oficina chama atenção a partir do tema propriamente dito, contando com a ajuda da decoração, iluminação e até de uma trilha sonora para ambientar os interessados ao tema. Apesar de todo esse equipamento multimídia, a oficina careceu de material que se relacionaria com o assunto abordado propriamente dito. As luzes e a música acabaram por tirar a atenção do tema, e a pouca iluminação atrapalhou a leitura de processos que estava diretamente relacionados com a temática do grupo.

26 de julho de 2013

A saidera!!

Olá colegas, foram muito boas as oficinas propostas, comentarei sobre duas:
- SAARQ- Ovinis- O grupo  tinha como objetivo uma discursão sobre autenticidade e veracidade de um documento sobre Ovinis.
Pontos Positivos: Otima apresentação, clara e interessante, predendo a atençao do visitante ou assunto tratado. O grupo trouxe documentos que relatavam o aparecimento de Ovinis, entrando na discursão sobre a autenticidade e veracidade desses documentos.
Pontos a melhorar: A sala de apresentação ficou muito escura devido a todos os efeitos de luzes coloridas utilizados, dificultando a vizualização dos documentos mostrados pelo visitante.
-Arquivo de Som- Músicos e Bandas Amadoras- Ogrupo apresentou todo o fluxo documental da Banda Doi-Codi.
Pontos Positivos: Os instrumentos utilizados para a apresentação foram muito bem elaborados  e de facil identificação para o visitante. A proposta de plano de classificação para os documentos arquivisticos da banda levantada  pelo grupo é outro ponto positivo. A maneira apresentada foi esquematica e com bastante clarera.
Pontos a melhorar: O tempo da apresentação ficou muito extenso, trazendo uma possibilidade maior de dispersão dos visitantes da oficina.

23 de julho de 2013

Comentários das outras oficinas por Priscilla

Ovnis: autenticidade e veracidade

Foi o grupo que, à primeira vista, mais atraiu-me para participar da apresentação. Visualmente, estava realmente chamativo. Luzes de diferentes cores na sala escura, som de mistério e o tema OVNIs. Eu não gostei porque percebi que a parte lúdica da apresentação não inspirou muito os próprios integrantes do grupo, que ficaram muito presos à teoria em si do que a transmitir a informação para quem assistia, não vi muito espaço para um debate, para falar e comentar algo. Era como se estivessem em um monólogo em suas falas. Gostei de tocar e conhecer os documentos referentes ao tema, pois era algo que eu já tinha vontade de ter feito há algum tempo! Ficou bonito e organizado terem colado numa cartolina colorida a cópia. Depois, quando o professor foi visitar a oficina e abriu, enfim, o diálogo, terem compartilhado que foi cobrado as xerox dos documentos originais junto ao Arquivo Nacional e o André comentar em seguida que na Europa a própria pesquisa é cobrada. Eu nunca imaginei que isso ocorresse, cobrar por pesquisa. Considero de imenso valor as pesquisas e o conhecimento como um todo, mas justamente por isto, penso que não se deveria cobrar por ele, algo tão necessário e que deveria estar bem disposição das pessoas.

Autenticidade de documentos microfilmados

Chamou-me a atenção neste grupo o caráter grande informacional e de conhecimento que eu poderia adquirir nele, pois se tratava de documentos microfilmados, que possuem detalhes e diretrizes técnicas bem singulares e desconhecidas por mim. Buscava aumentar minha carga de conhecimento no meu campo de estudo, que é a Arquivologia. Aprendi um bocado, mas sinto que não tanto por conta da mecanicidade evidente também neste grupo, que parecia se preocupar mais em repetir palavras do que em perceber a nós e transmitir o que abordavam no tema. Outra coisa que deixa a desejar é que alguns direcionaram a apresentação ao professor André quando ele chegou, esquecendo de nós estudantes que ouvíamos desde o começo. Gostei da fala do Armando, porque ele parecia copenetrado em passar o conhecimento adquirido para quem chegava. Adorei o folder ser na verdade um marca-página, foi diferente de todos os grupos, entrou num contexto de aulas e teve utilidade, pois quem gosta de ler não joga fora o objeto oferecido, vai guardar.

18 de julho de 2013

Roteiro da Oficina


A proposta do grupo é demonstrar o fluxo documental que autentica a Lei Áurea, apresentando a documentação e o contexto histórico envolvido. Também abordaremos sua Veracidade.

  1. O que é a Lei Áurea? Primeiramente o grupo pretende dar um embasamento histórico da Lei e outras que a precederam, até que a abolição da escravidão fosse, em termos legislativos, completa.
  2. Autenticidade: como se aplica. O grupo irá discutir as questões da autenticidade da Lei através de seus trâmites e fluxo documental, até chegar ao ponto em que esta é publicada no Diário Oficial e torna-se vigente.
  3. Veracidade: o que é veracidade? Com a proposta de encerrar de vez as confusões entre autenticidade e veracidade iremos mais uma vez abordar este tema, explicando primeiramente o que é a veracidade, e depois como ela se aplica a Lei Áurea.
  4. Notícias: estaremos mostrando notícias de questões sobre escravidão e a existência ainda nos dias atuais. Assim como notícias que afirmam que alguns documentos do século XIX e XX foram destruídos apagando parte da história do país.
  5. Por fim a oficina fala sobre a questão da importância de autenticidade e veracidade, assim como do arquivista para garantir isso.

[Oficina] Lei Áurea - Autenticidade e Veracidade

A Lei Imperial nº 3353, também conhecida como Lei Áurea, foi sancionada em 13 de maio de 1888, ela declarava a extinção da escravatura no Brasil. Foi precedida pela Lei do Ventre Livre (Lei nº 2040 de 28 de setembro de 1871), que prescrevia libertar todas as crianças nascidas de pais escravos, pela Lei dos Sexagenários (Lei nº 3270, de 28 de setembro de 1885), que dava a garantia de liberdade aos escravos com idade superior a 60 anos, e pela Lei Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico de escravos. Como regente do Brasil na época, a Princesa Isabel foi a responsável por assinar a Lei Áurea, após várias tentativas e do esforço por parte dos integrantes da Campanha Abolicionista, que se desenvolvia desde 1870. Também foi considerada uma medida estratégica, pois, os deputados e alguns senadores queriam que a aprovação do projeto de lei fosse feita de qualquer maneira, enquanto o rei D. Pedro II estava no exterior.

Leis Abolicionistas

1. [1850] Lei Eusébio de Queirós - Tráfico de escravos.
2. [1871] Lei do Ventre Livre - Nascidos de pais escravos.
3. [1885] Lei dos Sexagenários - Escravos de 60 anos de idade pra cima.
4. [1888] Lei Áurea - Todos os escravos.

8 de julho de 2013

Mais uma? É, já estamos perto da final.

Para que serve documentar um fluxo de processo?

Documentar o fluxo de um processo se mostra importante porque, em primeiro momento, expõe a atividade que deu origem a esse documento, relacionando-o diretamente com a sua função, a sua “razão” de existir. Depois, na tomada de decisão, podemos observar o direcionamento que foi dado ao documento, geralmente quanto a sua classificação. O evento intermediário se relaciona diretamente com a idade intermediária do documento, no qual ele aguarda seu destino final, seja ele a guarda permanente ou a eliminação. Documentar o fluxo de um processo serve, principalmente como forma de orientação para que suas atividades sejam realizadas corretamente.

Um fluxo de processo sistematiza as etapas de criações documentais. Como sabemos, a informação presente num documento de arquivo nunca se basta por si só. Ela possui um contexto orgânico, dentro de uma instituição, dentro de um fluxo de atividades. Então, um fluxo de processos permite identificar melhor esta organicidade documental, característica deveras relevante no meio arquivístico de gestão documental. Permitindo outras atividades como uma melhor indexação, verificação de autenticidade, compreensão da informção do documento...


Formulário de Pedido de compra: fluxo documental.


Pedido de compra > Atendimento > Preenchimento de dados > Verificação de dados (caso os dados não confiram, fluxo termina aqui) > Emissão de Pedido

2 de julho de 2013

Quebrando a Cuca - Parte 1

Como foi exposto no post anterior e durante a última aula o grupo decidiu abordar no tema do trabalho final a Lei Áurea, e todo o processo que a autentica. Para começar, temos algumas idagações.

Observe esta matéria retirada do portal do Senado:

"Mais de um século depois [da promulgação da Lei Áurea], ­porém, o Brasil e o mundo não podem dizer que estão livres do trabalho escravo atualmente. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que existam pelo menos 12,3 milhões de pessoas submetidas a trabalho forçado em todo o mundo, e no mínimo 1,3 milhão na América Latina.
(...)
A mobilização internacional para denunciar e combater o trabalho escravo começou quatro décadas após a assinatura da Lei Áurea. Com base nas observações sobre as condições de trabalho em diversos ­países, a OIT aprovou, em 1930, a Convenção 29, que pede a eliminação do trabalho forçado ou ­obrigatório."
Descrição
Junho de 2010: trabalhadores escravizados em fazenda de cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul recebem suas refeições. Foto: Joao Roberto Ripper / Imagens Humanas

Fonte: http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/trabalho-escravo/trabalho-escravo-atualmente.aspx

Também gostariamos de apresentar na íntegra parte da referida Lei, de 13 de maio de 1888:

"Art. 1º É declarada extincta (sic), desde a data desta Lei, a escravidão no Brazil (sic)."

Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/66274.html

Considerando os trechos mencionados, fica o desafio do grupo: pode-se dizer que a Lei Áurea, a partir de sua promulgação, é um documento verídico?

28 de junho de 2013

Lei Áurea: autenticidade

A proposta do grupo é apresentar todo o processo que autentica a Lei Áurea, mostrando toda a documentação e contexto histórico envolvidos. Também comentaremos sobre o que a torna um documento verídico.


Quais elementos garantem a característica de autenticidade aos documentos microfilmados?

Depois da leitura do texto da Duranti analisei que os  elementos que garante a autenticidade     se adéquam ao tempo e que é imprescindível que se mantenha a relação de trâmite documental segundo a legislação que o rege, pois no caso dos microfilmes é feita a mudança de suporte que só é validado se tiver de acordo as exigências da lei.  No caso dos microfilmes há o Decreto 1799/96  que especifica como deve-se proceder.

14 de junho de 2013

Análise Diplomática: Duranti e Bellotto



  • Duranti divide a análise diplomática em elementos internos e externos, enquanto Bellotto a divide em três partes (protocolo inicial, texto e protocolo final).

  • Duranti considera as pessoas envolvidas na produção do ato que gerou o documento e Bellotto foca nas coordenadas (representadas pelas fórmulas diplomáticas obrigatórias, próprias da espécie documental determinada pelo ato jurídico e seu objetivo) e as variantes (teor pontual e circunstancial relativo às especificidades do ato aplicado a um fato, pessoa ou assunto).

Fixando o conteúdo: Atividade individual por Priscilla

De acordo com o texto de Duranti, um documento é autêntico quando apresenta todos os elementos que foram estipulados para provê-lo de autenticidade.
Diplomaticamente falando, o Decreto nº 1.799, que regulamenta a Lei n° 5433, de 8 de maio de 1968, dá essas diretrizes, como:
  • Identificação do detentor dos documentos, a serem microfilmados; 
  • Registro do local e data da microfilmagem;
  • Identificação do equipamento utilizado, da unidade filmadora e do grau de redução; 
  • Registro do nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela unidade, cartório ou empresa executora da microfilmagem.

Atividade Individual - Luís Henrique



Com relação aos elementos que garantem a característica de autenticidade aos documentos microfilmados, Duranti afirma que qualquer mudança de suporte em documentos do governo precisa ser auditada, necessitando de uma fiscalização por parte de um órgão responsável para que se tornem válidas. O mesmo se aplica a documentos microfilmados, pois precisa de um controle para que seja feita e também não exclui os documentos originais, cabendo ao órgão responsável autenticar os documentos microfilmados, provando que estão de acordo com os seus originais.

Atividade individual




Luciana Duranti diz que transferências de suporte em documentos do governo precisam ser auditadas, ou seja, precisam de uma fiscalização por parte de um órgão responsável, para que se tornem válidas. O mesmo se dá para a microfilmagem, que é uma mudança de suporte, e não pode ser feita sem controle e eliminar os documentos originais. O órgão responsável irá autenticar esses documentos microfilmados e comprovar que estão de acordo com os originais.

Atividade em Grupo: Fixando o Conteúdo

A atividade em grupo dessa semana consistia em escolher conjuntos documentais da MCEByte para um projeto de mudança de suporte. As séries escolhidas foram, respectivamente: Documentos de Pedido e Tabela de Preços.




  • Para a empresa é importante digitalizar os Pedidos antigos com a finalidade de facilitar o acesso à estes documentos, que serão utilizados posteriormente para conhecer o perfil dos clientes e montar estatísticas que visem aumentar o lucro da empresa. É um documento de valor intermediário por servir como consulta para a elaboração destas estatísticas. 


  • É importante digitalizar a Tabela de Preços porque, além de facilitar e agilizar o acesso, torna mais fácil a elaboração de relatórios financeiros e serve como base para reajuste dos preços, ou até mesmo, como fonte de pesquisa, caso algum cliente deseje saber a inflação dos preços em determinado ano.

7 de junho de 2013

Regras de uso para o email da MCEByte

-Todos os funcionários possuirão emails funcionais
-Encaminhar emails diretamente aos destinatários
-Todos os emails deverão conter assunto exposto claramente
-Enviar apenas emails devidamente autenticados e com suas respectivas assinaturas digitais
-A escrita deverá ser padronizada e clara, observando-se sempre o uso da norma culta

Atividade Individual- Funções arquivísticas: Definições e sua relação com os documentos arquivísticos digitais.

Boa tarde colegas!
 As funções arquivísticas segundo Rousseau e Couture (1998: 265) que são “produção, avaliação, aquisição, conservação, classificação, descrição e difusão”, tem como intuito tornar mais eficiente os trabalhos do arquivista dentro de um programa de gestão documental. Podemos defini-las e relaciona-las com os documentos arquivísticos digitais, desta maneira:

  • Produção-  Contempla os procedimentos relacionados à manutenção do maior rigor possível na produção dos documentos de arquivo, abrangendo definição de normas, conteúdo, modelos, formato e trâmite; o papel do arquivista é de conselheiro, de consultor ao produtor do documento por meio da elaboração de manuais de produção de documentos; a execução adequada desta função demanda um conhecimento profundo da instituição, seus objetivos e missão, as tecnologias disponíveis e os tipos de documentos adequados ao exercício do negócio da instituição. SANTOS (2008:178). Nos arquivos digitais deve-se também observar a forma e os padrões (segurança e autenticidade/ veracidade) da produção do documento nas atividades desenvolvidas pela instituição.


  • Avaliação- A avaliação documental é um processo multidisciplinar de análise que permite a identificação dos valores dos documentos, para fins da definição de seus prazos de guarda e de sua destinação final (eliminação ou guarda permanente) BERNARDES (2008: 35). Assim, os documentos arquivísticos digitais seguem o mesmo processo, eles serão devidamente avaliados para que possa definir o seu prazo de guarda ou eliminação.


  • Aquisição- Contempla a entrada de documentos nos arquivos correntes, intermediário e permanente; refere-se ao arquivamento corrente e aos procedimentos de transferência e recolhimento de acervo; cabe ao arquivista estabelecer as regras e procedimentos para assegurar que o acervo recebido é completo, confiável e autêntico e, desta forma, lhe conferir o máximo de credibilidade como evidência, testemunha do contexto de sua criação e fonte de informação; esta função, mais evidente nos arquivos permanentes [...] SANTOS (2008:179).Nos documentos digitais é necessário um programa de gestão documental para o cumprimento devido das fases.


  • Conservação- As formas de conservação (Preservação, Conservação e Restauração) serão usadas para que o documento acompanhe e mantenha a sua integridade arquivística e que não se torne inacessível, por conta da perda da informação. Nos documentos arquivísticos digitais estas formas de conservação são adaptadas ao tipo de suporte.


  • Classificação- A classificação dos documentos foi objeto de muitas tentativas. Para reagrupar os documentos fizeram uso, ao mesmo tempo, locais, formas simbólicas, divisões por tipos de documentos ou por assuntos, a estrutura ou funções e atividades da instituição. ROSSEAU e COUTURE (1998:49). Portando nos documentos arquivísticos digitais da mesma forma serão reagrupados e classificados seguindo os padrões do plano de Classificação utilizado na instituição.

           
  • Descrição- A descrição contribui para localização e uso dos documentos. Devem ser seguidos os manuais de descrição (NOBRADE) e as normas vigentes para toda a instituição.  Serão observados vários aspectos como os vocabulários, termos, e a indexação também para documentos digitais.


  • Difusão- Na difusão é que reside o trabalho do arquivista de procurar os “meios de comunicação de massa, como vias de penetração de sua mensagem, nos dois sentidos: primeiro sobre a ação educativa e segundo para mostrar o que faz” o arquivo (BELLOTTO, 2005: 244). A difusão arquivos digitais é evidentemente mais fácil pois já estão em suportes que auxiliam na divulgação.

Funções arquivísticas e documentos arquivísticos digitais por Priscilla

Funções arquivísticas, propostas por Rousseau e Couture (1998, p.265), relacionadas aos documentos de arquivo digital, tendo como base as orientações do e-ARQ Brasil:

  • Criação/produção
A arquivística entra nesta função para aperfeiçoar o rigor com que são produzidos os documentos, elaborando orientações como manuais para os executores da tarefa, "abrangendo definição de normas, conteúdo, modelos, formato e trâmite" (SANTOS, Vanderlei, p. 178).
Na criação de documentos arquivísticos digitais, deve se ter o controle da execução apenas por pessoas autorizadas, encarregadas diretamente desta atividade, que são também normatizadas pelo órgão e pelo sistema jurídico.

  • Avaliação
Abrange a elaboração e aplicação da Tabela de Temporalidade, o descarte ou eliminação ou guarda permanente dos documentos, a participação na Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, a realização de listagens de eliminação, a fiscalização relacionadas aos procedimentos correlatos, dentre outras atividades.
O sistema de gestão arquivística de documentos pode identificar, em metadado associado ao documento, a sua temporalidade e destinação. O SIGAD também listaria os documentos que já cumpriram o prazo da Tabela e dariam sua destinação, exceto a aqueles com pendências.

  • Aquisição
Refere-se à entrada de documentos nos arquivos corrente, intermediário e permanente. Cabe a observância destes documentos por meio do arquivista, garantindo que estejam completos, confiáveis e autênticos. 
Quando um documento é incorporado em meio digital ao sistema de gestão arquivística, deve receber: registro, classificação, indexação, atribuição de restrição de acesso e arquivamento.

  • Conservação/preservação
Consiste em manter o documento ao mais longo prazo, tanto fisicamente quanto intelectalmente. Cada suporte exigirá cuidados diferenciados, a depender de seus materiais envolvidos, por isso faz-se necessário um estudo técnico aprofundado para cada caso.
Para documentos digitais o olhar se volta essencialmente para fatores como: formato físico, formato lógico, sistemas gerenciadores, processos de migração, processos de replicação, lixo digital, durabilidade, confibilidade, formato digital, etc.

  • Classificação
Entende-se por organização dos documentos através de divisões em classes, constituídas por meio do conhecimento das funções e atividades da instituição, resultando no Plano de Classificação. Objetiva facilitar o acesso aos arquivos, manter sua organicidade, dentre outros.
A classificação é um instrumento central de qualquer SIGAD. Como não há necessariamente agrupamento físico dos documentos digitais, estes são agrupados em unidades lógicas de arquivamento por meio de metadados como, por exemplo, número identificador, título, código.

  • Descrição
Está comumente associada à fase permanente, porém, ela perpassa todo o ciclo de vida do documento. Compreende à descrição, a elaboração de índices e vocabulários controlados. No Brasil, o modelo de descrição é a Norma Brasileira de Descrição Arquivística - Nobrade.
Em sistemas digitais, a indexação pode ser feita de forma manual ou automática. Normalmente é feita com base em: tipologia docuemental, título ou cabeçalho do documento, assunto do documento, datas associadas com as transações registradas no documento e documentação anexada.

  • Difusão/acesso
Permeia "tornar acessível os documentos e promover a sua utilização", segundo o dicionário técnico da Arquivística. Isto quer dizer não apenas a disponibilização do acervo, como também o conhecimento sobre a disponibilidade e sobre procedimentos de utilização e gestão dos arquivos.
No campo da Informática este acesso pode ser muito mais abrangente e facilitado, por meio de páginas da internet, de digitalizações, emails. Contudo, sendo submetidos a controles de acesso e segurança. Em um SIGAD a pesquisa é feita por meio de parâmetros pré-definidos, selecionados dentre as informações coletadas no momento do registro do documento e dentre os metadados a ele associados. 

3 de junho de 2013

Atividade Individual: Institucionalizando o MCEByte - Luís Henrique G. dos Santos

Rousseau e Couture nos dão como base sete funções arquivísticas, sendo elas: a produção, a avaliação, a aquisição, a conservação, a classificação, a descrição e a difusão.

  • Produção: Etapa onde é feita a criação do documento ou o seu recebimento. Deve-se observar a forma e os padrões da produção do documento nas atividades desenvolvidas pela instituição.

  • Avaliação: Os documentos digitais serão devidamente avaliados e serão estabelecidos os seus prazos de guarda ou eliminação. 

  • Aquisição: É a forma como os documentos digitais entraram em contato com as atividades da instituição. Ele será incluído por meio da fase corrente e cumprirá o ciclo documental sendo relacionado com os fundos. Deve-se atentar para a sua inclusão nas atividades de funções desenvolvidas pela instituição. 

  • Conservação: As formas de conservação serão usadas para que o documento acompanhe e mantenha a sua integridade arquivística e que não se torne inacessível, por conta da perda da informação. Deve-se manter sempre atenção quanto à obsolescência dos suportes do documento.

  • Classificação: Será a forma como os documentos serão reagrupados. Eles serão classificados seguindo os padrões do plano de Classificação empregado em documentos de outro suporte da instituição.

  •  Descrição: Irão ser seguidos os manuais de descrição e as normas vigentes para toda a instituição.  Serão observados vários aspectos como os vocabulários, termos, e a indexação. Isto irá contribuir para localização e uso dos documentos.

  • Difusão: A relação dos usuários com a informação e o acesso será prezada nesta etapa. A forma como a informação será difundida é primordial. Deve-se atentar para quem é destinada a informação e o uso de manuais é uma das ferramentas que deverão ser usadas.

24 de maio de 2013

Cyberland!

Segundo a Diplomática e utilizando como referência o cap. 6 da tese da RONDINELLI
vamos fazer a análise dos documentos da MCE Byte.
  1. CARACTERÍSTICAS:
    1.  Forma fixa
    2.  Conteúdo estável
    3.  Relação orgânica
    4.  Contexto identificável
    5.  Ação
    6. Envolvimento de cinco pessoas
  2. PARTES CONSTITUINTES: 
    1. Forma documental
      1. Elementos intrínsecos
      2. Elementos extrínsecos
    2. Anotações
    3. Contexto
    4. Suporte
    5. Atributos 
    6. Componentes digitais
1.1 A partir do momento em que foram salvos (ou repassados a nós) não houve alteração nos documentos. A menos que isto tenha ocorrido antes de termos conhecimento deles.
1.2. A informação está registrada em suporte e não é simples dado ou informação, é arquivístico.
1.3. Constituem em registros de atividades vinculadas a outras.
1.4. Pelos documentos não é possível identificar muito claramente as hierarquias e estruturas na qual se dá sua produção e gestão. Esta análise seria feita fora do documento.
1.5. Participam e apoiam uma ação.
1.6. Envolve autor, redator, destinatário, originador e produtor.

2.1.1. Autor: MCE Byte
Redator: Alunos da disciplina Diplomática e Tipologia Documental
Destinatário: Alunos da disciplina Diplomática e Tipologia Documental
Originador: MCE Byte
Produtor: MCE Byte  
Data cronológica: década de 90
Data tópica: década de 90
Indicação e descrição da ação ou assunto: Projetos de engenharia, pedidos dos clientes de viagens virtuais, tabelas de preços dos serviços oferecidos, notas fiscais de vendas ao consumidor, fichas funcionais dos empregados e flyers de divulgação dos serviços oferecidos.
Atestação: assinaturas, logomarca da empresa, dados da empresa e dos consumidores.

2.1.2.  Apresentação geral: Texto e imagem.    
Apresentação específica: layouts diferentes e específicos para cada espécie documental, assinaturas e logomarcas.

2.2 Inexistentes.
2.3. Contexto jurídico-administrativo: Lei das Viagens Impossíveis.
Contexto de proveniência: Normas da MCE Byte e organogramas internos.
Contexto documental: Arquivos da MCE Byte dividos em suas séries determinadas.
Contexto tecnológico: PDF, world wide web.

2.4. Integra seu contexto tecnológico.
2.5. Autor: alunos da disciplina Diplomática e Tipologia Documental ou funcionários da MCE Byte. 
Destinatário: alunos da disciplina Diplomática e Tipologia Documental ou funcionários e consumidores da MCE Byte.
 2.6. PDF com layouts específicos à tipologia documental com elementos de texto e imagem.

14 de maio de 2013

Sagacidade


Esse é o documento que o grupo escolheu para a atividade. É um documento que não é tão comum como a identidade mas também não é estranho como um passaporte diplomático. Que o documento é falso todo mundo já sabe, agora achar o(s) elemento(s) que o faz falso é com vocês. Divirtam-se.

10 de maio de 2013

Autenticidade por Priscilla


Como se pode ver, o documento escolhido para descrever a atividade pedida aqui, foi um diploma de um rapaz do nosso curso de Arquivologia, Marcelo de Araujo Matos, encontrado aqui.

Luciana Duranti em seu texto "Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia", capítulo 5, ensina que os documentos são compostos por elementos externos e internos. Caberia à diplomática definir estes elementos externos, que seriam a forma física que comportam. O primeiro elemento externo que se deve considerar na análise seria o suporte e que esta análise era bastante utilizada na Idade Média para definir a proveniência e autenticidade dos documentos.

Aqui, podemos observar que o documento possui formas físicas características de um diploma. É retangular, composto por frente e verso, se pudéssemos tocar, perceberíamos que se trata de um papel mais grosso, etc.

A escritura e linguagem também são elementos externos, onde faz parte a pontuação, o vocabulário, a composição, o estilo... Podemos perceber que os outros diplomas possuem determinada letra característica, vocabulários próprios, disposição centralizada, cores padronizadas...

Já nas informações internas estão as articulações intelectuais, o conteúdo do documento. O primeiro olhar se lança no que é o chamado "protocolo": pessoas incluídas, tempo, lugar e assunto. Neste caso prático, podemos notar que a pessoa que trata o documento é o bacharel Marcelo, graduado na Universidade de Brasília, em 22 de março de 2011 e que o assunto é a conferência de título pelo reitor ao universitário formado. O segundo olhar se confere ao "texto", onde contém a ação e as outras informações mais detalhadamente. Após isto o último processo seria o termo em espanhol "escatocolo", as partes últimas do documento como a indicação da responsabilidade do ato de documentação.

Outros elementos que podem dar o caráter de autêntico são as assinaturas, os carimbos, os números de registro, datas e o conhecimento do analisador dos métodos pradrões de emprego na confecção dos documentos originais, pois assim saberá facilmente identificar algo supostamente diferente ou falsificado.

Autenticidade

Que beleza seria se pudessemos imprimir dinheiro em casa né? Se quer comprar uma roupa nova e o salário não saiu seria muito simples pegar o dinheiro impresso e ir comprar, sem custo nenhum, a roupa. Mas felizmente (sim, felizmente) cédulas de dinheiro são coisas sérias e precisam de elementos que atestam seu valor, afinal, se todo mundo tivesse muitas elas não teriam valor nenhum e a economia do país viraria um caos. Mas sabemos que falsificadores são espertos e pouco se importam com o país, e para evitar que as pessoas caiam nos golpes deles o Banco Central ensina a identificar as cédulas de reais verdadeiras:

1. Veja a Marca-d'Água. Segure a cédula contra a luz, olhando pela frente da nota (lado que contém a efígie), e observe na área clara as figuras que representam os animais, em tons que variam do claro ao escuro:








Observe que a imagem que aparece na marca-d'água é diferente para cada cédula:

  • 10 reais: figura da arara e número 10.
  • 20 reais: figura do mico-leão dourado e número 20.
  • 50 reais figura da onça-pintada e número 50.
  • 100 reais: figura da garoupa e número 100.

  • 2. Descubra o Número Escondido.




    Com a frente da nota na altura dos olhos, na posição horizontal, em um local com bastante luz, você vê aparecer o número indicativo do valor dentro do retângulo no lado direito da nota.
    3. Descubra a Faixa Holográfica (somente nas notas de 50 e 100 reais).








    Ao movimentar a nota, você vê, nessa faixa à esquerda da frente da cédula, os seguintes efeitos:

    • Na nota de 50 reais da Segunda Família, o número 50 e a palavra REAIS se alternam, a figura da onça fica colorida, e na folha aparecem diversas cores em movimento.
    • Na nota de 100 reais da Segunda Família, o número 100 e a palavra REAIS se alternam, a figura da garoupa fica colorida, e no coral aparecem diversas cores em movimento.
    4. Descubra o Número que Muda de Cor (somente nas notas de 10 e 20 reais).













    Movimente a nota e descubra que o número indicado muda do azul para o verde. Uma faixa brilhante parece rolar pelo número

    5. Sinta o Alto-Relevo.
    Pelo tato, você sente o relevo em algumas áreas da nota da Segunda Família. Na frente:

    • Na legendas “REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”;
    • No numeral do canto inferior esquerdo;
    • No numeral do canto superior direito (somente nas notas de 50 e 100 reais);
    • Nas extremidades laterais da nota.
    No verso (somente nas notas de 20, 50 e 100 reais):
    • Na legenda “BANCO CENTRAL DO BRASIL”;
    • Na figura do animal;
    • No numeral.
    6. Sempre que possível, compare a cédula suspeita com outra que se tenha certeza de ser verdadeira.


    Nota: essas informações auxiliam a identificar a nova família de cédula de reais, mas o Banco Central também disponibiliza informações para identificar cédulas da família anterior, optei por essa segunda família por se tratar de um trabalho mais bem elaborado e maior quantidade de ítens que comprovem a autenticidade.

    Fonte: http://www.bcb.gov.br/?MECIRCEDFAMDOISSEG

    Atividade de Autenticidade


    Atividade de Autenticidade
    Novo Passaporte Brasileiro
    O novo passaporte contem vários elementos que atestam sua autenticidade, como marca d’agua, fios de segurança, perfurações, fundos especiais, laminado de segurança, mapas luminescentes e a página de identificação onde tem os dados da pessoa, uma foto colorida e código de barras.

    Podemos avaliar esta próxima imagem e constar alguns dos elementos exigidos para que o documento seja autentico. Esta é a pagina de identificação onde encontra-se os dados da pessoa, o código de barras, perfurações, marca d’agua, fundos especiais, assinatura e uma foto colorida.

    9 de maio de 2013

    Fluxo documental




    Description
    Cliente toma ciência e se interessa pelos serviços a partir desses documentos.

    Description


    Description
    Cliente mostra interesse pelos serviços e contacta a empresa para saber mais informações
    Gates
    Gate

    1.1.1.4   Emissão de pedido
    Description
    Cliente faz o pedido da viagem desejada

    Description

    Gates
    Gate


    Description
    É emitida uma nota fiscal para o cliente fazer o pagamento do serviço contratado.

    Description
    O cliente após o pagamento faz a viagem virtual desejada.

    Description
    O cliente dá sua opinião sobre a viagem para que a empresa possa melhorar seus serviços.

    1.1.1.10                 Lixo
    Description


    1.1.1.11                 Serviço indisponível
    Description


    1.1.1.12                 Preparação de viagem
    Description
    A empresa prepara seus equipamentos para realizar a viagem.